segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Capitulo 12 - As Irmãs Greias e Péssima Revelação


Ao chegar na pagina 34, alguém bate na porta 3 vezes:-Elidio! Aqui é o Samuel. Posso entrar?Guardo o livro na gaveta da mesa:
-Entra Samuel!
Samuel entra e já vai avisando:
-Não vou sair daqui enquanto você não dizer o que realmente estar acontecendo com você. 
-Do que você estar falando?
-Até Paris você era só preocupação com a Diana. Já aqui começou a trata-la com frieza. Por que?
-Estou morto!
-O que?!
-Isso mesmo que você ouviu. Estou morto e a unica coisa que me mantem vivo é a alma de Apolo. Quando tudo isso acabar. Independente do lado que vença, não sobreviverei.
-Então é por isso que você estar agindo dessa forma com ela.
-Sim. Juro que não queria que fosse assim. Mais não quero começar nada entre Diana e eu sabendo que não temos um futuro. Não ta sendo nada fácil pra mim.
-Pra ela também não. Conta a verdade e quem sabe vocês não chegam a uma conclusão juntos.
-Melhor não.
-Elidio! Pensa bem. Ela só veio nessa caçada por sua causa e agora você a trata com desprezo. Estar errado meu amigo. Ela te ama e você não consegue disfarçar que a ama também. Eu sei que tá tudo meio confuso e complicado. Olha só onde estamos? Em uma base secreta com altas tecnologias jamais vistas juntos com uma deusa e o maior semi-deus de todos os tempos. Isso sem falar dos deuses e criaturas que estão por ai fazendo sei lá o que.
-Tudo isso é muito perigoso pra ela.
-Pra ela, pra mim e também pra você. Mais sabíamos dos riscos quando aceitamos vir. Então para de colocar a responsabilidade da vida da Diana sobre suas costas que isso só estar deixando ela infeliz.
-Tenta se colocar no meu lugar Samuel.
-Elidio. Se eu tivesse a sorte de estar em seu lugar, aproveitaria o máximo ao lado dela. Pensa nisso.
Samuel vai até a geladeira, pega uma maça e sai, me deixando sozinho com meus pensamentos. Alguns minutos depois alguém bate novamente na porta. Vou até ela:
-Uma maçã não foi o suficiente?
Abro e vejo Leona que pergunta:
-Maça?
-Esqueci. Achei que fosse outra pessoa. 
-Tudo bem.
-Aconteceu alguma coisa?
-Não apenas vi saber se precisa de algo.
-Não. Estar tudo ótimo aqui. Quer dizer. Tirando a visão do terraço que é péssima. (risos)
-O que gostaria que estivesse lá?
-Ah! Sei lá. Um céu estrelado por exemplo.
Leona entra e vai até o terraço:
-Fica aqui do meu lado. 
Fecho a porta e vou até sua direção. Leona então pede:
-Fecha os olhos e imagina seu céu com estrelas.
Fecho os olhos e imagino. Ao abri os olhos, ainda parecia que eu estava imaginando. Era perfeito, era do mesmo jeito da noite com Diana no lago:
-Que...que...estou sem palavras pra descrever isso.
-É lindo não é!?
-É perfeito! Então é pra isso que serve essas placas metálicas?
-Sim. Ao entrar pela aquela porta, o quarto faz cadastramento do seu cérebro. Toda paisagem que você imaginar ele faz uma reprodução virtual.
Ficamos alguns minutos apenas observando até que Leona diz:
-Meu marido era policial.
-Que legal.
-Ele morreu ao tentar salvar uma senhora que estava sendo feita e refém.
-Me desculpe. Eu não sabia.
-Tudo bem. Já faz cinco anos.
-E porque você entrou para Paladinos Negros?
-Antes de acontecer essa fatalidade, eu e meu marido estávamos casados a 2 anos. (respira fundo). Estávamos tentando ter um filho. No dia que ele morreu, eu o espera em casa para da a noticia que depois de tantas tentativas finalmente ele ia ser pai. 
-Eu lamento. Lamento mesmo. E seu filho?
-Meu filho? Não teve filho. Entrei em depressão. Fique psicologicamente abalada e apos 4 meses de gestação estava deitada em minha cama sozinha, até que comecei a sentir dores horríveis. Não conseguia andar e como estava sozinha em casa, não deu pra chegar até o telefone. A noite minha mãe foi me visitar e me encontrou deitada chorando com a cama cheia de sangue. Naquele momento eu já sabia que tinha perdido o bebe. Em poucos meses minha vida se tornou um caos. Foi então que decidi tirar minha vida. Procurei uma ponte longe da cidade e pensava em me jogar no rio. Mais segundos antes que eu pulasse, Hércules apareceu e me convenceu a não fazer isso. Eu não sei o que aconteceu, mais as palavras que ele usou, tocou muito minha alma e me fez desistir. 
-Foi ai então que você entrou pra corporação.
-Sim, ele me fez o convite. E eu aceitei.
-Assim, de primeira? Você não o questionou?
-Não. Estava segura do que estava fazendo.
-Que estranho. A Diana foi pressa por ele e pelo que sei não reagiu contra ele também. Agora você. Estranho! E sobre os deuses, semi-deuses e criaturas. Nada disso te assustou?
-Não. Com o tempo você acostuma.
-Ok. Leona. Não me leva a mal. Mais o porque você me contou tudo isso?
-Porque vejo nos seus olhos que você ama Diana. Mais também vejo que tem algum motivo que o impedi de se entregar.
-Que beleza! É vidente! Tem mais alguma especialidade que eu deveria saber?
-Não banque o engraçadinho. Você sabe que eu tenho razão. Mais seja lá o que for, não deixe atrapalhar o que você senti por Diana. Não temos tempo a perde. Vai acontecer uma guerra lá fora entre deuses e criaturas, e nós estaremos no meio do fogo cruzado. Mortes e tragédias estão por vir. Se tiver uma gota se quer de amor, sugue-a com toda vontade.
Fiquei calado, sem argumentos. Sem saber o que dizer. Apenas refletindo sobre todas aquelas palavras. Leona anda e para na porta do terraço:
-Aproveite o dia ou morra lastimando o tempo perdido.
Ela vai caminhando até a porta. Me viro e digo:
-Morto!
-O que?
-Estou morto. Depois que tudo isso acabar, e alma de Apolo sair de meu corpo, levará com ela minha vida.
-E só por isso você desisti de tudo?
-Não é o suficiente?
-Pra tudo se dar um jeito.
-Não pra morte.
-Até pra morte. Pensa um pouco. Estamos vivendo uma era onde deuses e criaturas jamais vistas estão a solta por ai. Se toda essa loucura de anéis semi-deuses, caixa de pandora é possível,  escapar da morte não deve ser impossível.
Me viro para o terraço e observo um pouco as estrelas:
-Leona, você sabe onde estão pressas as Greias?
-Sei sim. Te levo até lá.
-Obrigado.
Leona e eu saímos do quarto e vamos para o setor onde os prisioneiros se encontram. Ela para em frente a prisão:
-Bom, aqui estão todos os prisioneiros. Desde humanos a variedades de criaturas mitológicas que até dias atras estavam petrificadas. Agora estamos fazendo testes com elas pra ver qual o melhor modo de derrota-las, afinal, deve a ver inúmeras delas por ai.
Leona digita alguns números no painel centralizado na porta e ela se abre. Ao entramos, vejo algumas criaturas e humanos congelados. Um homem com um pequeno bigode, roupas militares e a mão direita erguida me chama atenção no gelo:
-Esse rosto me é familiar.
-Esse foi um mostro alemão de nome Hitler. Os Paladinos Negros os caçaram e o congelaram vivo. Agora vamos até as Greias.
Em um extenso corredor, Leona para no meio e diz:
-Siga até o final. Elas estão por lá e tente se manter seguro. Elas adoram mexer com o psicológico.
-Obrigado pela informação.
-Ah! E seja breve. Hércules pode entrar a qualquer momento.
-Tudo bem, serei o mais breve possível. E muito obrigado pela ajuda.
-Ok. Agora vai!
Saiu correndo ate o final do corredor. A iluminação é fraca e falha por aqui. Uma sala grande com grades grossas dão o fim ao corredor. Dentro da sala, três poltronas viradas para a parede. Começo a ouvir risadas e gargalhadas cada vez mais alta até que pergunto:
-Vocês são as Greias?-Vocês são as Greias?!
Três vozes roucas respondem ao mesmo tempo:
-Sim!
Uma a uma, as poltronas vão se virando. Primeiro a da esquerda e depois a da direita. A imagem que vejo é a mais horrível de se imaginar. Peles que se parecem mais com uma casca de tão enrugadas, que faz de uma uva pasta parecer um bumbum de bebê. Corcundas e sem nenhum dos olhos no rosto elas mexem a cabeça como s estivesse sentindo minha presença pelo cheiro. A da esquerda tem a pela clara e a da direito a pele escura. A poltrona do meio se vira por ultimo e revela uma Greia com as mesmas características das outras duas mais seu corpo é metade claro e a outra metade escura e ela segura não mão direita um olho onde a iris se mexe para lá e para cá até parar olhando pra mim. As três curiosamente falam ao mesmo tempo:
-Apolo! Ou melhor dizendo...Elidio!
-Então vocês são as Greias.
-Irmãs! Greias!
-Me desculpem. Irmãs Greias.
Um silencio se mantem por alguns segundos até que voltam a perguntar:
-O que queres?
Antes mesmo de eu abrir a boca, elas voltam a falar:
-Espera!
Elas começam a dar fortes gargalhadas:
-Qual é graça bruxas?!
-Você quer mesmo saber como ficar vivo, caso Zeus ganhe essa guerra?
-Como assim caso Zeus ganhe, ele vai ganhar! Não vai?
-Só reponderemos uma pergunta!!!
-Me desculpem!
As Greia então passam o olho de mão e mão, uma da outra, até voltar para a irmã do meio. Elas voltam a dar fortes gargalhadas, dessa vez mais altas. Até que param e voltam falar juntas:
-Não vai ser nem um pouco agradável.
-Digam!
-Um ritual!
-Que ritual é esse?
-Você precisa arrancar o coração de um filho de um deus supremo e come-lo.
Me vem a mente as palavras de Atena dizendo que os deuses supremos eram Zeus, Hades e Poisedon:
-Essa não, Hércules é filho de Zeus.
As Greias ironizam:
-Não nos diga! (risos)
-Onde estão os filhos de Hades e Poisedon?
-Uma pergunta!Uma a uma, as poltronas voltam a posição inicial e as irmãs não se pronunciam mais. Fico revoltado e batendo na grade começo a gritar:
-Ei! Falem alguma coisa! Me digam onde estar o filho de Hades! Poseidon! Ei!!! Droga! Velhas idiotas!
Abaixo a cabeça e penso em tudo que elas me revelaram. Até que me viro e acabo bato de frente com alguém:
-Hércules!?

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Quem sou eu

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Quem sou eu?! É dificil disser quem sou eu, afinal as pessoas que vivem perto de mim sabem muito bem quem sou eu! Mais adiantar que sou daqueles caras que a imaginação vai longe e junto com ela a criatividade. Não sou de fazer as coisas pra mim, gosto de fazer coisas que me agrade e também agrade os outros. Então se você pensou em perguntar porque crei o blog, acredito que esteja respondido.