quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Capitulo 11 - Somos Apenas Amigos

Hércules se aproxima de Atenas e ordena que os soldados baixem as armas. Atena diz:
-Como nos achou?
-Com ajuda das greias.
-Greias? Você as encontrou? Onde estão?
Sem saber quem são as greias interrompo o assunto:
-Onde estar Diana?
Hércules olha em minha direção e diz:
-Fique tranquilo, ela estar bem.
-Onde!?
-Em um lugar seguro. E olha lá o jeito que você fala comigo! Não é porque você faz parte dos planos do meu pai que eu vou aturar qualquer coisa. Elidio.
-Seu pai? E como sabe meu nome?
Atenas então explica:
-Foram as irmãs Greias. Elas veem o presente, passado e futuro. Com certeza elas sabem o porque de Apolo não ter vindo a terra e isso explica como Hércules nos achou.
Hércules diz para Atena:
-Mais na verdade as Greias não disseram como encontrar você e sim a moça que estava aqui. Foi ai que ela nos revelou que estava com vocês.
Curioso pergunto:
-Mais porque Diana?
Hércules responde:
-Não sei. Só sei que vocês vão ter que nos acompanhar até a nossa base onde lá já se encontra Diana. Eu sei que é meio confuso mais lá explico tudo que vocês precisam saber.
Pergunto a opinião de Atena:
-O que acha?
-Não vejo problema. Hércules é um aliado forte e de confiança.
-Então vamos. Peguem suas mochilas. Eu pego a de Diana.
Hércules é o primeiro a sair do quarto. Seguimos ele até fora da pousada. Até que Samuel diz:
-Precisamos acertar a conta da hospedagem.
Hércules diz:
-Meus homens fazem isso.
Já fora da pousada, alguns carros pretos nos aguardam. Atena então mata a curiosidade:
-Quem são esses homens Hércules?
-São os Paladinos Negros. Uma corporação secreta que venho liderando a anos.
Samuel diz:
-E o que eles fazem?
Hércules diz:
-Criei a corporação com intuito de não deixar os anéis dos deuses caírem em mãos erradas quando a era dos deuses começar-se. Esses homens foram muito bem treinados por mim e são de total confiança.
Atena diz:
-Mais são apenas mortais. Não são pário contra deuses, semi-deuses e criaturas do submundo.
Hércules diz:
-Você tem razão. São apenas mortais. Mais eles são determinados e com alguns treinamentos específicos podem dar muito trabalho até mesmo pra uma deusa consagrada como você.
Interrompo a conversa já impaciente:
-Vamos logo para essa tal base. Preciso ver ser Diana realmente estar bem.
Hércules diz:
-Ok. Todos no carro.
Um a um vamos entrando em um dos carros que segue pelas ruas de Paris até uma estrada de terra bem afastada da capital Francesa. Os carros param ali no meio do nada e todos descem. Não vejo base alguma, então questiono:
-É aqui a sua misteriosa base?
Hércules diz:
-Não!
Ele então pega um controle do bolso e aperta um dos botoes. A estrada de terra começa a se abrir em nossa frente, enquanto surgi de baixo uma pista com um avião sobre ela.
Samuel diz:
-Uau! Que show! Preciso tirar uma foto disso.
Hércules diz:
Não pense nisso. Aproposito, a parti de agora vocês fazem parte da Paladinos Negros, então celular ou qualquer outro meio de comunicação que não seja feito pela Paladinos, será confiscado. 

-Dá aqui Samuel!
Hércules tira o celular das mãos de Samuel:
-Ei! Mais sem meu celular não sou nada.
-Se vai fazer parte dos Paladinos vai ter que abrir mão dessa tecnologia atrasada.
-Atrasada? É um celular top de linha.
-Então? Vai fazer parte dos Paladinos ou não.
Samuel com a expressão no rosto triste responde:
-Tudo bem, eu quero ser um Paladino sim.
Hércules guarda o celular de Samuel no bolso do seu colete militar. Com a pista já posicionada, ele ordena:
-Todos pro avião.
Todos os Paladinos vão em direção a aeronave. Passo ao lado de Samuel e dou uns tapas em suas costas:
-Não fica assim parceiro. Era apenas um celular.
-Você diz isso porque não é o seu.
Atena para ao nosso lado:
-Vamos!
Atena e Samuel sobem, enquanto eu ainda vou até Hércules:
-Para onde vamos?
-Africa do Sul.
-Africa?! Mais como Diana já estar lá em tão pouco tempo?
-Você não conhece a velocidade do Hércules C/B 2000.
-Hércules C/B 2000?
-É! Eu que coloquei o nome. O que achou?
-Nada a declarar. (risos)
Me viro e vou para o avião. Hércules vem em seguida. Todos prontos e o avião segue em uma velocidade surpreendente e 20 minutos já estamos em ares Africano. Samuel pergunta a Hércules:
-Não é perigoso entrar em países sem permissão?
-Fique tranquilo. Esse avião foi projetado para nenhum radar do mundo o localizar. Nem desconfiam que estamos aqui. Agora se olharem para baixo verão a base.
Atena, Samuel e eu olhamos pela janela e a unica coisa que vemos é arvores, algumas plantas nativas de cores verde e amareladas e varias especies de animais espalhados. Samuel pergunta:
-Onde que não estou vendo?
Hércules pega novamente o controle e aperta em outro botão. Olhando para baixo vemos saindo do chão fumaças por vários lugares fazendo com que os animais saiam correndo. Em seguida um circulo abre-se ao meio. O avião então para no ar em cima desse circulo. Samuel impressionado faz outra pergunta:
-Como que um avião consegue para no ar?
Hércules responde:
-Os Paladinos engenheiros são muito eficientes.
Fico curioso e pergunto:
-Paladinos Engenheiros? Achei que vocês eram apenas soldados.
-Achou errado! Temos pessoas em todas as áreas. E as melhores.
Samuel diz:
-Estou louco para conhecer mais das tecnologias dos Paladinos.
Hércules diz:
-Você conhecerá Samuel e garanto que ficará de boca aberta.
O avião lentamente vai descendo sobre o buracão de metal. Ele desce uma distancia de mais ou menos 200 metros. Ao descer nos deparamos com um mundo totalmente diferente daquilo que estamos acostumados. Olhos atentos para cada detalhe daquilo que parece uma cidade futurista. Hércules diz:
-Sejam bem vindos a Sentinela Zeus.
Atenas diz:
-Como você conseguiu fazer tudo isso?
-Tive tempo e bastante ajuda. Alguns gênios como
Albert Einstein e Stephen William Hawking me ajudaram a dar inicio aos Paladinos. Samuel diz:

-O que!? Einstein foi um Paladino Negro?!
-Um dos primeiros. Ele deu inicio ao projeto Sentinela Zeus, mais infelizmente não viveu o suficiente para ver o que se tornou a sua ideia ousada. Agora por favor, me sigam.
Hércules toma a frente. Eu, Atenas e Samuel vamos logo atras enquanto ele explica:
-Vivem aqui cerca de 2500 pessoas e para manter o conforto dessas pessoas, temos supermercados, farmácias  escolas, bares...
Samuel o interrompe:
-Bares? Escolas? Pra que?
-Bom, os Paladinos Negros precisam falar inúmeras linguás para ir em missão pelos países por isso as escolas. Já os bares. Eles precisam se detrair um pouco como podem ver naquele ali.
Hércules aponta e vimos varias pessoas em um bar com um enorme telão passando o que me parece ser uma partida de futebol. Curioso pergunto:
-Aquilo é futebol?
Hércules responde:
-Sim. Campeonato espanhol, Real Madri contra o Barcelona. Não perdemos nenhuma partida.
-Mais como?
-Aqui temos acesso a tudo que vocês tem lá em cima. TV, internet, telefone.
Samuel diz:
-Internet? Mais não podem ser rastreados?
-Não. Tudo aqui é melhor, rápido e seguro.
Atena diz:
-Bem melhor que o Olimpo.
Hércules dar uma risada e continua o tour pela Sentinela Zeus até chegar em uma pequena casa de cor preta com o simbolo dos Paladinos Negros. Hércules diz:
-Chegamos.
Samuel diz:
-Aqui! Não parece ser grande coisa.
Hércules diz:
-Não jugue pela aparência. Vamos.
Hércules abre a porta e entramos em uma sala vazia. Então pergunto:
-Hércules, dá pra explicar?
-Calma Elidio.
Hércules vai até uma das paredes e a pressiona com a mão direita fazendo com que um quadrado se mova como um botão. A porta se fecha e a sala começa a descer como um elevador. Chegando em baixo damos de cara com salas e mais salas com telões e computadores espalhados por todas as salas. Uma mulher com os trajes da corporação vêem em nossa direção:
-Capitão Hércules!
-Leona!
-Quem são eles?
-São amigos da prisioneira.
Passo sobre Atena e puxo o braço de Hércules:
-Prisioneira! O que você quer dizer com isso?
-Me desculpe Elidio, mais como até captura-lá não sabíamos quem era ela, e o porque as Greias nos contou sua localização, não sabíamos do ela era capaz. Mais dou-lhe minha palavra que ela não foi tratada mal em nenhum momento.
-Espero que sim.
Hércules vira-se para Leona e ordena:
-Solte a prisioneira e a leve para sala principal. Aliais. Ela agora é considerada nossa aliada.
-Sim senhor capitão.
Leona segue as ordens de seu capitão. Enquanto ela se vira e sai andando lentamente, fica impossível não notar suas avantajadas curvas traseiras naquela apertada calça de couro preta. Samuel para do meu lado e diz:
-Isso é a perfeição. Não acha Elidio?
-Respeita a moça Samuel.
-Você sempre dando uma de bom moço mais não tira os olhos do traseiro dela.
-Eu....eu....não!
-Não precisa se explicar. Ela é divina. É perfeita pra mim. Com essa pele clarinha, cabelos preto longo amarrado atras como um rabo de cavalo. E os olhos pretos de traços orientais e esse marcante batom vermelho em sua boca. Sem falar das curvas tanto de frente como de trás.
-Eu entendi Samuel. Agora vamos que estamos ficando pra trás.
Hércules e Atena seguem para uma sala. Samuel e eu depois de apreciamos Leona também vamos para lá. Em alguns minutos Leona e Diana entram pela porta. Corro até ela dou-lhe um abraço:
-Diana! Que bom que estar bem!
-Fiquei um pouco assustada. Mais agora com você aqui estou mais segura.
Olho nos olhos dela e sou premiado com um belo sorriso até Hércules dizer:
-Belo casal.
Tiro o sorriso do rosto e fico com a expressão seria:
-Não somos um casal. Somos apenas amigos.
Diana meio alterada diz:
-Apenas amigos!?
-É! Você é como uma irmã pra mim.
Dou-lhe outro abraço, mais ela logo se esquiva me deixando sem graça:
-Samuel e Atena, como vocês estão?
Atena diz:
-Bem.
Samuel diz:
-É! Bem também.
Diana aparentemente brava diz:
-Como foi lá na loja? Pegaram o anel?
Enquanto Atena explica tudo para ela. Samuel se aproxima e diz:
-O que foi isso com a Diana?
-Calma. Eu sei o que estou fazendo.
-Sabe? Não parece. Dizer que ela é como uma irmã pra você é como dizer que você não tá afim dela. E nós sabemos que você tá super afim dela.
-Mesmo que eu goste dela. Não podemos ficar juntos.
-Porque?
-Por que não podemos e ponto final. Agora para de me encher o saco e me deixa em paz.
-Tudo bem mal humorado.
Me afasto um pouco de todos. Hércules conversa com Leona. Atena continua contando tudo pra Diana que a cada 10 segundos olha em minha direção. Samuel limpa a baba por Leona. Depois de Atena terminar, Hércules da um comunicado:
-Elidio, Diana e Samuel. Leona vai levar vocês para os quartos onde vocês ficarão. Atena e eu vamos até as Greias para tentar arranca-la algum tipo de informação.
Atena e Hércules sai por um lado e Leona, eu, Samuel e Diana por outro. Alguns metros andados e dezenas de salas deixadas para trás, chegamos ao quarto que ficarei hospedado. Leona diz:
-Elidio, é aqui que você vai ficar.
Me viro para Diana e digo:
-Diana, aqui estar sua mochila.
-Obrigada.
Ela coloca nas costas, se vira, dar um passo, para, vira-se pra mim novamente e pergunta:
-Estar tudo bem?
Respiro fundo olhando fixamente em seus olhos até sair da minha boca uma bela de uma mentira:
-Sim!
Diana não diz mais nada e vai embora com Leona e Samuel. Entro em meu quarto que dentro dele encontra-se uma cama, uma mesinha do lado da cama com duas gavetas. em frente a cama uma TV super grande que toma as dimensões da parede. Um terraço onde apenas se ver chapas metálicas por toda parte. Um banheiro e uma mini geladeira ali no quanto. Nada no momento me interessa. Então deito na cama, pego o livro e continuo a minha leitura da pagina 18.
terça-feira, 9 de outubro de 2012

Capitulo 10 - É! Não Tem Como Piorar!

Depois da longa viagem, o destino agora é caçar Agamenon nas ruas de Paris. Atena tem toda programação em mente:
-Vamos alugar um quartinho em alguma pousada e depois saímos a procura de Agamenon.
Samuel diz:
-Você tem alguma ideia de como vamos achar ele?
-Ainda não. Por isso é bom alugamos um quarto, afinal não sabemos quanto dias iremos ficar por aqui.
Seriamente concordo com Atena:
-Atena tem razão. Achar Agamenon vai ser como procurar agulha no meio do palheiro.
Diana diz:
-Atena! Você não pode localizar-lo com alguma de suas habilidades? Sei lá, as vezes você senti onde um semi-deus pode estar?
Atena:
-Infelizmente essa habilidade não tenho. Por isso melhor paramos de perde tempo e irmos.
Saímos pelas ruas de Paris a procura de um lugar para ficamos. Com o pouco dinheiro que temos em mãos não pode ser nada muito extravagante.
Depois de duas horas de caminhada no meio de pessoas que nunca tínhamos visto, paramos na rua des 4 Fils número 221. Lá estar localizada a  pousada Bien-être. Ao entrar encontramos uma senhora na recepção. Tento imediatamente alugar um quarto:
-Com licença! Queria alugar um quarto, mais não muito caro. Não sabemos quanto tempo teremos que ficar.
A mulher sem entender nada pergunta:
-Comment allez-vous?
Samuel que por conta própria estudou um pouco de francês, tenta resolver a situação:
-Excusez-moi madame, de toute urgence besoin d'une chambre.
Diana, Atena e eu ficamos ali parado sem entender nada, enquanto Samuel e a mulher vão se comunicando em um bom francês atê a mulher entregar a ele uma chave. Samuel vira e diz:
-Vocês acham mesmo que eu viria a Paris sem saber falar Frances. Não mesmo. (risos) Vamos, nosso quarto é o número 12.
Diana diz:
-Quantas cama tem?
Samuel diz:
-Duas.
Diana:
-Mais estamos em 4. Como que...
Samuel nem espera Diana acabar:
-Não durmo na mesma cama que o Elidio nem morto.
Não acreditando que estão discutindo pelas  camas, tomo então a decisão final:
-Diana fica em uma cama e a Atena em outra. Samuel e eu dormimos no chão.
Atena diz:
-Não se preocupem, eu não durmo.
Samuel diz:
-Então a outra cama é minha e assunto encerrado.
Sem se preocupar se vou dormi no chão ou não, pego a chave da mão do Samuel e vou para o quarto. Todos me seguem. Ao abrir a porta, encontramos duas camas e um sofá. Samuel passa a minha frente e diz:
-Pronto, você fica com o sofá.
Todos entramos no quarto. Diana corre para o banheiro:
-Preciso de um banho urgente.
Samuel tira de sua bagagem umas pequenas caixa de som e conecta ao seu celular. A música afusa a curiosidade da deusa:
-Que som diferente.
Samuel diz:
-Se chama Linkin Park.
Sem paciência para música desligo os caixinhas:
-Chega! Vamos manter o foco em encontrar Agamenon. Atena, você precisa nos dar dicas de como achar ele.
-Não sei muito sobre os semi-deuses. Algumas características físicas talvez.
-Por exemplo?
-Ah! Agamenon é negro, forte como todos os semi-deuses...
Samuel interrompe a deusa:
-Gosta de pedras preciosas?
Atena:
-Sim! Como você sabe?
Samuel:
-Olhem!
Samuel aponta o dedo sobre a janela que dar de frente para um outdoor com um anuncia da joalheria Agamenon. Me empolgo com o que vejo:
-É isso! Só pode ser ele! Vamos!
Samuel:
-Mais Diana?
-Deixe um bilhete escrito que voltamos logo.
Samuel escreve e deixa colado na porta. Saímos os três para o endereço contido no anuncio. Ao chegar lá Samuel para em frente de mim e de Atena:
-Calma! Não vamos entrar lá sem um pouco de emoção.
Fico sem entender:
-Do que você estar falando Samuel?
-Vamos entrar já deixando bem claro quem somos nós.
Atena:
-Como vamos fazer isso.
Samuel:
-Eu vou primeiro e falo com ele. Quando fizer sinal com a mão direita, Atena entra. E quando fizer sinal com a mão esquerda o Elidio entra. Combinado?
Sem querer contraria-lo:
-Tudo bem Samuel. Pode ir.
Samuel segue em frente:
-E ação!
Atena do meu lado direito:
-Ele é sempre assim?
-Normalmente quando come doces.
Samuel dentro da loja começa se comunicar com o provável Agamenon que se encaixa com as descrições de Atena. Homem negro de cabelos pretos e aparenta ter uns 30 anos, quando na verdade tem mais de 10.000. Ele estar sentado em uma cadeira com uma caneta na mão direita. Veste um terno azul escuro e calças e sapatos sociais da mesma cor. Carrega no pescoço um colar com que parece ser o Anel de Apolo. Depois de alguns minutos, Samuel em fim faz o sinal com a mão direita. Atena some do meu lado e aparece ao dele. Em seguida ele faz o sinal com a mão esquerda. Corro e em menos de 1 segundo estou do seu lado esquerdo.
Agamenon parecer surpreso, apenas nos olhar. Samuel decepcionado diz:
-No meu plano essa era a hora que ele desesperava e nos entregava o anel.
Agamenon guarda a caneta em uma gaveta, se levanta e com as mãos para trás emiti uma voz grossa deixando Samuel um pouco apavorado:
-Atena e Apolo! Que satisfação em vê-los. Acredito que estão aqui em busca do anel. Só não entendi o porque desse mortal tolo querendo se passar por poderoso.
Samuel diz:
-É! Minha atuação não foi lá das melhores.
Atena diz:
-Abriu seu próprio negocio. Vejo que sua vida anda muito bem.
Agamenon respira fundo:
-Tirando o fato que vi minhas esposas e filhos envelhecerem e morrerem enquanto eu não mudei nada. Um homem com mais de 10.000 anos em perfeita conservação. Tudo isso pra quê?
Samuel pergunta:
-Pra quê?
Agamenon furioso levanta e bate com as duas mãos fechada em cima da mesa:
-Pra ser o guardião de uma porcaria de anel.
Atena tenta acalma-lo:
-Agamenon. Entendo seu drama. Mais você precisa nos entregar o anel.
Agamenon senta na cadeira, pega uma caixa e abre em nossa frente com inúmeros anéis:
-Qual vocês preferem? Ouro? Prata? Com pedras de diamante? Rubi?
Não achando nenhuma graça na ironia do semi-deus respondo:
-Esse pendurado em seu pescoço.
Agamenon pega o anel com a mão direita:
-Esse? Por acaso esse é o seu não é Apolo?
-Elidio!
-Como?
-Meu nome é Elidio.
-Atena pode me explicar?
Atena então o explica:
-Algo de muito estranho aconteceu na vinda dos deuses a terra. Os poderes de Apolo e suas habilidades estão no corpo de Elidio.
Agamenon curioso:
-E o que aconteceu com Apolo?
Atena diz:
-Não sei.
Agamenon respira fundo e diz:
-Infelizmente não vou poder entregar o anel a vocês.
Atena já perdendo a paciência:
-Porque?
Agamenon diz:
-Ele estará seguro em minhas mãos como sempre esteve. Deixar esses anéis juntos é muito perigoso. Quanto mais longe um do outro melhor.
Atena diz:
-Você não tem noção do que estar por vir.
Agamenon furioso:
-Não tenho noção! Hades e suas criaturas são pateticas! Poseidon não tem nenhum interesses nesses anéis. Os deuses do Olimpo estão na terra a favor de Zeus para manter a "paz"! E eu digo! A paz só se manterá se os anéis continuarem o mais longe possível um do outro.
Atena diz:
-Nem todos os deuses do Olimpo estão aqui para manter a "paz". Ares tem ideias e planos diferentes de Zeus.
Agamenon diz:
-Ares!
Uma voz por traz de nós surge:
-Eu!
Me viro e vejo Ares com um homem e uma mulher em sua frente. Do lado direto, um homem magro, alto careca com uma fumaça alaranjada em sua volta e uma esfera preta aparente mente pesada mais que ele segura tranquilamente na mão esquerda. Ele joga a bola para cima que cai duas do mesmo tamanho e cor que ele pega uma em cada mão. Em seguida ela joga a bola da mão direita para esquerda e da esquerda para direita. As bolas se multiplicam e caem duas em cada mão. Ele começa a fazer malabares com as esferas que vão crescendo o numero de 4 pra 5, 6, 7, 8 até ele jogar uma a uma para cima e só cai uma na mão direita.
Samuel diz:
-Esse até que me impressionou.
No lado esquerdo de Ares uma mulher de cabelos brancos com uma franja grande que nos impedi de ver seu rosto. Com uma calça branca e um top também branco ela segura na mão direita um bastão branco com uma bola vermelha na ponta, enquanto em sua volta uma fumaça cinza. Ela fica totalmente imóvel.
Nesse instante pego em mãos o arco e Atena sua espada. Agamenon passa por mim e Atena, ficando entre nós e o inimigo:
-Não ousem destruir meu estabelecimento!
Ares diz:
-Isso é muito simples. Me entregue o anel que vamos embora.
Agamenon diz:
-Não! Sou o guardião dele e não entregarei a ninguém!
Ares dar uma risada e diz:
-Como quiser!
O deus da guerra pega seu martelo e fica em posição de ataque. A mulher em seu lado movimenta a cabeça jogando a franja para o lado e finalmente nos matando a curiosidade de ver seu rosto. pálido e olhos assustadores, um branco e outro vermelho. Ela gira seu bastão varias vezes até para-lo pronta para lutar.
Agamenon dar alguns passes para trás e fica do meu lado direito. Ele arranca o anel do colar em seu pescoço e coloca no dedo anular da mão direita. Imediatamente seu corpo começa a flutuar e uma luz branca muito forte surge em sua volta. A luz some e ele cai ajoelhado no chão. Ao se levantar com seus olhos totalmente brancos olha em minha direção e diz:
-Vamos ver do que esse anel é capaz.
Samuel se afasta e diz:
-Como odeio covardia vou deixar a luta trés a trés.
O homem ao lado de Ares diz:
-Quem disse que vai ser três a três?
Os olhos do homem ganham um tom alaranjado e como uma especie de clones fantasmas saem do seu corpo, um para a direita e outro para esquerda, ambos com uma bola preta em mãos.
Samuel diz:
-Pelo jeito eles adoram covardia.
Ares toma frente da sua turma e diz:
-Atena. Você tem o mapa onde estão localizados todos os semi-deuses. Ou quase todos. Onde estar ele?
Atena se mantem imóvel sem dizer uma só palavra. Ares volta a dar uma risada:
-Bem esperta você. Elidio! É esse seu nome. Onde estar o mapa?
-Seu verme! Porque acha que eu diria a você?
Atena em desespero diz:
-Não!
Olho para ela que me olha com um olhar aflito como se tivesse perdido algo. Enquanto olho para Ares que me agradece:
-Obrigado Elidio. Agora se não se incomoda, pegaremos o mapa e o anel.
O deus olha para a mulher e diz:
-Demetra, é com você.

A mulher dar um sorriso e caminha em direção a Atena. Ficam cara a cara e sem falar uma só palavra, Atena tira do bolso o mapa e entrega nas mãos de Demetra. Fico indignado:
-Atena! O que você estar fazendo?
Ares diz:
-O mapa já foi. Agora o anel.
Pego meu arco e lanço uma flecha em direção ao seu olho. Um dos clone pula em frente e ambos evaporam. Ares agradece:
-Obrigado Dionisio.
Atena tenta me acalmar:
-Elido. Seu esforço será em vão.
Não dou ouvidos a ela e saiu correndo para cravar as laminas do arco no peito de Ares. Mais antes mesmo de mim parti em velocidade Demetra vira o corpo 270 graus me acertando no peito com o bastão e fazendo com que eu cai de costa no chão.
Ares dar uma gargalhada alta:
-Me poupe dos seus esforços mortal insignificante! Demetra  e Dionisio peguem o anel.
Demetra salta até Agamenon e começa a golpeia-lo enquanto ele rapidamente vai anulando os golpes com as mãos. Agamenon segura firme o bastão e puxa das mãos da mulher e joga para longe e em seguida olha pra ela e diz:
-Vai doer um pouco.
Agamenon levanta o pé direito no alto e depois com toda sua força acerta o abdômen dela fazendo ela voar sobre o vidro da loja e cair na rua e se lamenta:
-Droga! Minha loja!
Me levanto, pego o arco e mando uma flecha no outro clone de Dionisio e o destruo, e quando volto a mirar em Ares outros clones pulam sobre mim e me seguram. O mesmo acontece com Agamenon. A mulher volta pra dentro da loja e vai ate o semi-deus que luta bravamente para se livrar dos inúmeros clones. Ele grita em direção a Atena:
-Atena! Pegue o anel!
Atena fecha os olhos e abaixa a cabeça. Ela não responde, não reage, apenas assisti a nossa derrota.
Demetra retira o anel do dedo de Agamenon. Os clones de Dionisio somem. Agamenon cai fraco no chão. Penso em ajuda-lo, mais Ares me joga pra longe com um golpe de seu martelo. Ele se aproxima de Agamenon:
-Não precisava ser assim. Você sempre foi um grande guerreiro nas batalhas, tinha o meu respeito. Mais o seu fim chega agora.
O martelo de Ares some. Um circulo de fogo aparece em volta de Agamenon. Seu corpo começa flutuar ate seu rosto ficar de frente pra Ares que levanta as mãos para cima e uma luz vermelha aparece para cima impedindo a visualização de Agamenon por alguns segundos. Depois disso ele cai ao chão.
Ares diz:
-Atena, Elidio e o parasita escondido de nome Samuel. Acho que já perceberam que não são pários para nós. Adoriá fazer o que fiz com Agamenon o mesmo com vocês, mais levando em consideração a compreensão de Atena, deixarei vocês aproveitarem o pouco tempo antes que eu consiga a caixa da pandora. Então por favor. Que seja a ultima vez que eu veja vocês. Agora com as suas licenças, estou de saída.
Ares se vira em direção a porta. Demetra e Dionisio saem antes dele. Até que ele para e volta a falar:
-E só mais uma coisinha. Acho melhor saírem antes que a policia chegue aqui.
O deus sai da loja e vai embora com seus aliados.
Me levanto e corro ate Agamenon e tento acorda-lo. Dou-lhe alguns tapas em seu rosto mais ele não reage. Ele não parece respirar. Pego seu pulso e não sinto nenhum sinal vital. Coloco suas mãos sobre seu peito. Por alguns minutos lamentando o ocorrido. Samuel se aproxima e pergunta:
-Ele estar bem?
-Não! Ele estar morto! E tudo isso graças a Atena!
Me levanto, vou em direção a ela. Samuel me segura enquanto grito:
-Porque! Me diz, porque!? Por sua culpa esse homem estar morto!
-Elidio! Entenda! Eu salvei nossas vidas. Não tínhamos chances contra eles. Demetra e Dionisio, são muito fortes e juntos com Ares então nem se fala. Me desculpe. Eu não imaginava que eles ajudariam Ares. Demetra é irmã de Zeus e é responsável pelas estações climáticas, ela tem o poder de ler mentes justamente por ser irmã de quem é. Foi por isso que ela sabia que o mapa estava aqui comigo porque você pensou nisso. Jamais imaginava que ela nos trairia.
Samuel me empurra e diz:
-Calma Elidio. De certa forma a Atena nos salvou. Vamos deixar de discutir isso aqui e cai fora antes que a policia chegue, afinal tem um homem morto aqui.
Um pouco mais calmo e ciente da situação, olho para Samuel:
-Você tem razão. Vamos sair daqui agora mesmo.
Saímos todos da loja de volta para a pousada. No caminho tento me comunicar com Atena:
-Me desculpe, acho que me alterei um pouco.
-Tudo bem. Pelo menos é bom saber que você estar dedicado nessa caçada.
-A humanidade depende de nós. Mais agora me explica, como Ares conseguiu matar um semi-deus? Não são imortais?
-Não diante de um deus! O que Ares fez é um ritual que todo deus tem capacidade de fazer para matar um semi-deus e mandar deuses de volta pro lugar de onde viemos.
-Então quer dizer que ele...
-...podia mandar os poderes de Apolo de volta pro Oimpo? Exato. Felizmente ele não fez isso. Mais infelizmente ele nos anulou. Agora ele tem em mãos o mapa que mostra onde cada semi-deus estar.
Samuel pergunta para Atena:
-Não tem outros mapas como aquele?
-Não. Ele era o único. Foi feito e me dado por Zeus.
Samuel tira suas conclusões:
-Então estamos na seguinte situação. Ares agora tem aliados fortecimos,  estar com o nosso mapa e o primeiro anel que dar os poderes de Apolo ao seu portador. E provavelmente vai estar indo atrás do próximo anel enquanto nos não temos a menor ideia de que vamos fazer. É! Não tem como piorar!
Atena demostrar uma certa desanimação. Não diferente da minha:
-Vamos logo. Diana deve estar preocupada por estar sozinha.
Ao chegar na posada e no quarto, abro a porta e grito:
-Diana! Chegamos!
Ninguém responde. Vou até o banheiro:
-Diana! Você estar ai?
Começo a ficar preocupado:
-Pessoal! Diana não estar no.....
Quando volto vejo Samuel com as mãos para cima. Atena parada do seu lado e em volta dos dois homens de preto fortemente armados. Samuel diz:
-Esquece o que falei a alguns minutos atrás.
Meus olhos ficam brancos e o arco já estar na mão direita:
-O que fizeram com Diana?!
Es que surge uma voz de fora do quarto:
-Calma ai campeão.
Um homem passo a passo vai entrando no quarto. Também uniformizado de preto, alto, forte, cabelos loiros e olhos castanhos:
-A garota estar bem.
Atena se vira e fica surpresa ao vê-lo:
-Hércules!
sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Capitulo 9 - Soyez Les Bienvenus À Paris


O despertador começa a tocar, mais dessa vez um pouco mais cedo pois não quero acordar meus pais. Pisco os olhos umas 3 vezes até abri-los de uma vez. O tal livro que lia ontem a noite se encontra em cima do meu peito aberto na página 18. Levanto e o coloco de volta a mochila. Vou ao banheiro e depois na cozinha. Volto no meu quarto e tudo se encontra pronto para ir. Pego um lápis, um pedaço de papel e escrevo. 
'Pai, Mãe. Não acordei vocês porque não queria incomodar. Espero que fiquem bem sem mim por perto. Espero voltar o mais rápido possível. Se isso não acontecer, tenho algumas economias guardadas na gaveta das meias em meu quarto caso falte dinheiro. Amo você!' 
Dobro o papel e deixo em cima da mesa. Saiu para fora e ainda escuro dou uma passada no pasto antes ir. Sinto que a parti dali não terei mais essa calma e tranquilidade que eu sempre tinha. Sem poder voltar a atrás me posiciono para parti: 
-Pronta Atena? 
Atena aparece em meu lado: 
-Pronta!
Pego a deusa pelos braços e saio em velocidade para o aeroporto. Chegando lá, Diana e Samuel já estavam a nossa espera. Samuel segurava duas mochilas: 
-Vai levar tantas coisas assim Samuel? 
-Uma não é minha. Diana trouxe para Atena. 
Diana que estava do seu lado, linda como sempre. Usava uma calça jeans, blusa florida e segurava sua mochila no ombro esquerdo:
-Trouxe algumas roupas para Atena e alguns acessórios básicos femininos.
Atena:
-Obrigada! 
Samuel começa a fuçar em sua mochila até achar os passaportes falsos: 
-Aqui estão. Elidio esse é o seu. Diana o seu. E Atena esses são os seus já que imagino que você não tenha os outros documentos necessário. 
Todos prontos, seguimos em direção ao salão de embarque. Samuel e Atena vão na frente enquanto Diana vem ao meu lado: 
-Não falou comigo hoje cowboy
-Desculpa. Estou com um pouco de com medo. 
-Imagino. Nenhuma dessas pessoas sabe o que estar acontecendo com o mundo. As vidas delas estão praticamente em suas mãos. 
-Mais não é muito por isso. Tenho medo de avião. 
-Medo de avião cowboy. (risos) 
-Não rir que é verdade. 
-Desculpa. Mais se bater medo, pode segurar minha mão. 
Não respondo nada, apenas dou um sorriso em sua direção que também repeti meu ato. 
Chegando no salão, chamo os três para me ouvirem: -Estão vendo que tem 4 entrada para o avião. Cada entrada policiais para conferir os passaportes. Cada um vai por um. Se alguém for pego, a viagem para ela acaba aqui. 
Samuel confiante diz: 
-Relaxa Elidio. Ninguém vai ser pego. 
-Mais por todo caso, se for pego, os demais continuaram a caçada. Agora vamos!
Diana entrega as passagens para todos. Saímos cada um para uma entrada. Respiro fundo e tento manter a calma diante dos policias. Estrego o passaporte. Enquanto ele analisa, coloco a mochila na esteira que vai passar pelo raio-x antes de ser guardada no avião. O policial analisa atentamente. Vou ficando preocupado. Vejo que Diana foi liberada e o Samuel também. O policial se aproxima, me entrega o passaporte: 
-Pode seguir. Boa viajem. 
Um alivio toma conta de mim. Mais por pouco tempo. Atena ainda se encontra com os policias que desconfiam de algo. Como não posso fazer nada, sigo em direção ao avião. Dentro dele vou a procura de Diana e Samuel. Ao vê-los de longe, noto que Samuel estar sentado na poltrona da janela do lado direito e Diana da janela pelo lado esquerdo. Ao me aproximar Samuel diz: 
-Qual o numero da sua poltrona Elidio
-Como assim número? 
-Na passagem tem o número. 
Pego no bolso e vejo que coincidi com a poltrona ao lado de Diana. Sento ao lado dela: 
-Que sorte eu sentar do seu lado. 
-É digamos que foi sorte. (risos dos dois) 
-E Atenas? Ela não conseguiu? 
-Até agora ela não apareceu. Sem ela vai ser difícil.
Ficamos todos na espectativa da deusa entrar logo no avião. Alguns minutos depois ela entra para alivio de todos. Vem aproximando, Diana então a informa: 
-Seu lugar é do lado de Samuel. 
Atena senta do lado de Samuel e nos explica: 
-Não sei o que aconteceu, mais eles levaram o passaporte pra tudo que lugar até se convencerem que era original. 
Samuel diz: 
-Obrigado pela parte que me toca. O piloto anuncia que o avião vai decolar. Respiro fundo. Olho fixamente para frente. 
O avião pega voo. Seguro bem forte a mão direita de Diana, fecho os olhos e começo a cantar baixinho. Diana começa a cantar junto comigo me deixando mais tranquilo:

And all I can taste is this moment
And all I can breathe is your life
Cause sooner or later it's over
I just don't want to miss you tonight

And I don't want the world to see me
Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am

Quando o avião chega em Paris, Diana se encontra dormindo com a cabeça encostada em meu peito com as duas mãos em volta da minha cintura. Eu também me encontro dormindo com a cabeça encostada em cima da cabeça de Diana e meu braço esquerdo em volta do seu corpo. Samuel dar uns tapinhas em meu rosto: 
-Acorda! Acorda! Já chegamos. 
Diana e eu abrimos os olhos. Ela se afasta um pouco e pergunta: 
-Chegamos? 
Samuel responde: 
-Sim. Vamos descer que Atena já estar lá fora. 
Me levanto e sigo para a saída do avião com Diana atrás de mim. Atena parada fica a nossa espera. Samuel para do seu lado direito, eu do esquerdo e Diana do meu lado esquerdo. Samuel então diz:
-Soyez les bienvenus à Paris
segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Capitulo 8 - Pausa Para Um Romance


Já em casa, é hora de inventar uma desculpa para meus pais. Vou até a cozinha onde eles estão: 
-Pai! Mãe! Preciso falar com vocês. 
Eles se aproximam e minha mãe diz: 
-Sim filho. 
-Vou precisar fazer uma viajem amanhã sem data de volta com os amigos da faculdade. 
Meu pai desconfiado pergunta: 
-Pra onde você vai? 
-Não sei ainda. É um trabalho em grupo onde vamos conhecer mais de perto a profissão. Não sei direito como vai funcionar. Mais fiquem tranquilos que mandarei noticias. 
Eles não ficaram muito felizes: 
-Tudo bem filho. Eu e seu pai vamos nos virando aqui sem você. 
Dou um abraço nos dois: 
-Pai, estoquei bastante madeira para que o senhor não tenha trabalho enquanto se recupera. 
Ele dar um sorriso e movimenta a cabeça para cima e para baixo. 
Com o assunto já resolvido, pego uma maçã e vou até o meu quarto para preparar a mochila que vou levar. Já no quarto e com a mochila na mão, coloco algumas roupas, utilitários do dia a dia e um livro que a tempos tenho em meu quarto mais que ainda não tive tempo de ler. 
Com a porta fechada, sento no chão encostado nela e com os olhos fechados começo a cantar com a voz bem baixinha e com os pensamentos bem longe.

'How do I live without the ones I love?
Time still turns the pages of the book it's burned

Place and time always on my mind

I have so much to say but you're so far away

Plans of what our futures hold
Foolish lies of growing old
It seems we're so invincible
The truth is so cold'

Abro os olhos e vejo Atena parada em minha frente: 
-Não sabia que você estava ai. 
-Você estava tão concentrado na música que não quis te interromper. 
-Mais o que você faz aqui? 
-Antes de começamos a caçada pelos anéis, acho melhor você ficar ciente de uma coisa. 
Vejo pela expressão da deusa que o que ela tem pra falar é serio. Então me levanto: 
-O que foi Atena? 
Ela respira fundo:
-Depois que a caçada acabar. Independente de quem vença. Você... 
-Eu? 
-Você não vai estar vivo. 
Engulo seco aquela noticia. Olhando para baixo pergunto: 
-Porque? 
-Quando a alma de Apolo sair de você, todos os danos que foi causado surgira. O grito de Ares é mortal. E como... 
-...fiquei exposto a ele. 
-Elidio, eu lamento. 
-Não é uma noticia que agrada. Mais já que é assim, vamos fingir que você não me contou isso e focar em pegar todos os anéis. Agora por favor, quero ficar sozinho. 
-Tudo bem. Até amanha. 
Atena some. Minha frieza aumenta. Agora mais do que nunca preciso dela. 'Como ficar calmo sabendo que estou morto? Poderia desistir dessa loucura e aproveitar o tempo que tenho. Acho que Diana não ficaria feliz se eu desistisse. Diana! Ela não pode saber que estou morto. Droga! logo agora que estávamos...Como foi que em tão poucos dias minha vida deu essa vira-volta. Quer saber? Acho que melhor começar a ler aquele livro.' Vou até a mochila e tiro o livro. Deito na cama e começo a ler pro tempo passar. 
A noite chega. Preciso ver com Samuel e Diana se estar tudo certo pra viajem. Banho, jantar com os pais e pronto pra ir. Sem o furacão por aqui e sem vontade usar outro cavalo. Resolvo então usar a velocidade. Rapidamente saiu do campo e chego na cidade. Passo por todos como uma rajada de vento levantando poeira e papeis. Paro na faculdade em um lugar onde ninguém me vissem chegar. Caminhando vou da faculdade até a casa de Samuel: 
-Tudo bem Samuel? 
-Tudo ótimo Elidio. Você não tem noção do quanto estou eufórico com essa caçada. Isso vai ser melhor que video-game. 
-É! Mais um game-over não da direito a continue. 
-Que foi? Parece desanimado? 
-Não é nada. Apenas estou meio preocupado de deixar meus pais sozinhos. 
-Bom, eu nem falei com os meus. Aposto que nem vão sentir minha falta. 
-Mais chega de enrolação, conseguiu fazer os passaportes?
-Sim, olha que maravilhas. Mais perfeitos que os originais. 
-Ótimo Samuel. Agora só precisamo saber se a Diana conseguiu as passagens. 
-Isso é muito fácil. Vou ligar pra ela. 
Samuel pega o celular e liga pra Diana: 
-Diana. O Elidio quer saber se você conseguiu as passagens?... Ótimo. Sim ele ta aqui comigo...Ok, aviso a ele. 
Samuel desliga o celular: 
-Sim, ela conseguiu e não é pra você sair daqui que ela estar vindo pra te buscar pra vocês saírem. 
-Serio? 
-Que ela conseguiu as passagens ou que estar vindo aqui?
-Vindo aqui! 
-É serio! 
-Mais ela não disse porque? 
-Não. Mais seja o que for, aproveita a noite com ela. Vai saber quando vai ter outra oportunidade dessa novamente.
-Você tem razão. Bom, vou ficar esperando ela em frente a sua casa. Amanhã cedo nos encontramos em frente ao aeroporto. 
-Beleza. Vou arrumar minhas tralhas. Boa noite.
Fico a espera de Diana com um certo frio na barriga. Não demora muito ela chega com seu carro preto e seu cabelo loiro em destaque junto com os olhos cor de mel:
-Demorei cowboy?
-Até que não.
-Vai ficar parado ai ou vai entrar no carro?
Entro no carro:
-Onde vamos?
-Onde você que ir?
-Tenho um lugar em mente.
-Onde?
-Primeiro vamos pra sua casa deixar seu carro lá.
-Porque?
-Confia em mim.
-Tudo bem cowboy.
Ela dar um sorriso e vai direto pra sua casa. Descemos do carro:
-Pronto. Aqui estamos. E agora?
-Sobe nas minhas costas.
-O que?!
-Sobe nas minhas costas. Não tenha medo.
Desconfiada Diana sobe e nos encontramos em situação onde seu rosto fica colado ao meu:
-Segura firme.
Ela fecha os olhos e quando abre estamos no meio da floresta em frente ao lago. Diana desce e encantada começa a olhar em sua volta. As águas calmas, o balançar das arvores com o vento, o silencio da natureza e o espetáculo dos vaga-lumes, fazem dali o cenário perfeito:
-Estou sem palavras pra descrever tudo isso.
-Olha pra cima que você vai ficar de boca aberta.
Ela olha e ver o céu lotado de estrelas:
-Nossa! Não sabia que existiam tantas estrelas assim.
-É! Da cidade não dar pra ver muitas delas.
Sento no chão pra poder observar melhor. Diana senta do meu lado e com a cabeça encosta em meu ombro:
-Você costuma vir muito aqui?
-Quando criança vinha sempre. Agora só em ocasiões especiais.
-Não sabia que eu era tão especial assim.
Um silencio e o barulho dos grilos começa a reinar. Diana então quebra o silencio:
-Cowboy?
-Oi!
-Ufa! Ele ta vivo. (risos)
Me levanto, pego uma pedrinha:
-Quando criança costumava jogar a pedra no lago pra ver quantas vezes ela pulava.
Diana também levanta e pega outra pedrinha:
-Essa eu ganho fácil.
Joga a pedra que pula 4 vezes na agua:
-Uhu! Faz melhor cowboy.
-Muito bom, mais essa já ganhei. Jogo a pedra que vai pulando 4, 5, 6, 20 inúmeras vezes até sumir de nossas vistas:
-Não vale!
-Como não vale?
-Você é um deus.
-Não sabia que tinha regras (risos)
-Bobo.
Diana então me abraça:
-Porque seu coração estar batendo tão rápido?
-Deve ser o frio.
-Mais não tá frio.
-Aqui fora.
Ficamos frente a frente. Com a mão esquerda vou levando seu cabelo pra traz de sua orelha direita e depois volto fazendo um carinho em seu rosto. Quando vou falar algo, uma voz me interrompe:
-Acho que já é tarde pra vocês ainda estarem aqui.
Olhos brancos aparecem no escuro vindo em nossa direção até o corpo todo ficar nítido e aparecer Atena. Diana então diz:
-Ela tem razão. Amanha acordamos cedo pra irmos até Paris.
-Obrigado Atena, por nos lembrar! (irônico) Vamos Diana, te deixo em casa.
-Ainda bem, achei que tinha que voltar sozinha (risos). Até amanha A...ops! Onde que ela foi.
-Esquece ela. Vamos embora.
Diana sobe novamente em minhas costa, fecha os olhos e quando abre estamos em frente da sua casa:
-Chegamos senhorita. Espero que tenha aproveitado a viajem.
-Aproveitei sim. (risos) Foi uma noite perfeita. Me diverti bastante cowboy.
-Que bom. também me diverti muito hoje.
Olho para o céu:
-Agora você sabe porque prefiro o campo que a cidade.
Ela sorrir. Se aproxima e dar um beijo em meu rosto:
-Até amanha cowboy!
-Até. Se cuida.
Antes que ela diga você também eu já estou em frente da minha casa. Entro e vou para o quarto. Pego o livro e vou lendo até pegar no sono.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Capitulo 7 - Paris! Ai Vamos Nós


Os primeiros raios do sol começam a surgi no céu. Com tantos problemas esqueci de programar o despertador na noite passada. Um barulho de buzina vindo de fora trata de me acordar. Levanto, vou até a janela para ver o que é. Samuel e Diana se encontram lá fora: 
-Hora de acorda cowboy! 
-Podem ir na frente. Encontro vocês lá. 
Diana sobe no quadriciclo junto com Samuel e os dois partem para a floresta. Em 20 minutos estou pronto. Dou uma passada no pasto e vejo quanto ele estar vazio sem o Furacão. Fecho os olhos por alguns segundos me concentro e ao abri completamente brancos saiu correndo chegando praticamente junto com Diana e Samuel: 
-Bom dia parceiro! 
-Bom dia Samuel! 
-Bom dia Cowboy! 
-Bom dia Diana! 
Atena aparece: 
-Elidio. Estar pronto para treinamos algumas de suas habilidades? 
-Sim. 
Diana então interrompe: 
-Mais antes acho melhor você colocar estas roupas. Se vamos sair em uma caçada temos que manter a discrição. 
A deusa então pega a roupa e vesti em nossa frente desde das peças intimas até a calça jeans e uma blusa azul escuro com uma caveira branca como estampa: 
-Bem diferente das que usamos no Olimpo. 
Samuel diz: 
-Eu preferia seus trages de antes.
 A deusa então vem em minha direção: 
-Bom, vamos começar. Como você deve ter percebido, sua habilidade principal é a velocidade. Apolo é o deus do sol. Sua velocidade pode ir além da velocidade da luz. Sua arma de combate é o arco e flecha solar, por tanto vamos começar tentando adquirir-los. 
-OK. O que devo fazer?
Diana e Samuel ficam afastados apenas observando. Atena então começa a explicação: 
-Lembra como Ares e eu conseguimos nossas armas? 
-Sim, vocês levantaram as mãos e as armas surgiram. 
-Exato. Mais você precisa se concentrar muito. Não é tão simples. Precisa esvaziar a mente. 
Respiro fundo. Tento inúmeras vezes sem sucesso: 
-Você não estar se concentrando direito. Precisa relaxar. Esqueça tudo e todos em sua volta. 
Fecho os meus olhos. Esvazio a mente. Apenas ouço o silencio da minha alma. Abro meus olhos brancos, levanto a mão esquerda, uma luz branca aparece e dar lugar a um arco de ouro com pontas afiadas como duas laminas. Samuel e Diana comemoram muito pelo meu feito. Atena dar um leve sorriso mais mantêm a seriedade: 
-Ótimo. Agora atire. 
-Mais as flechas onde estão? E o arco, acho que veio com defeito, não tem a corda para atirar. 
-Posicione o arco com uma mão e com a outra imagine que estar puxando uma flecha. 
Meio confuso sigo as instruções da deusa. Com a mão esquerda posiciono o arco e com a mão direita imagino que estou puxando uma flecha.  Uma flecha de fogo aparece em minha mão que solto rapidamente por medo. A flecha sai em direção a Atena que some antes que atinja e aparece do meu lado: 
-Mire antes de atirar. 
-Tudo bem. (risos)
Miro fixamente em uma arvore, solto e em segundos a arvore vem ao chão. Já não tenho mais medo da flecha em chamas. Samuel e Diana resolvem me ajudar atirando coisas como pedra, frutas e madeira para cima e em minha direção. Em algumas horas nem preciso mais olhar para onde vai cair. Atiro sem ver, acertando tudo. Atena satisfeita diz: 
-Está quase tão bom quanto Apolo. 
-Mais o que falta para mim ser igual ou melhor quanto ele? 
-Apolo era ótimo nas brigas homem a homem. Quer dizer, deus a deus. Não era forte, mais sua velocidade ajudava bastante. 
-O que devo fazer? 
-Lute! 
Atena some da minha frente e reaparece atrás dando um golpe com as mãos juntas sobre minhas costas. Caiu no chão e com o rosto cheio de terra levanto ciente que a luta vai ser dura. Atena levanta a mão direita e sua espada surge. Meu arco se encontra no chão um pouco longe. Direciono a mão direita e ele vem ate mim. Giro ele duas vezes até para-lo em posição de combate com uma lamina para cima e outra para baixo. A deusa então começa o ataque com sua espada. Me defendo com arco como se fosse um bastão. Parece uma luta onde um só ataca e outro defende, até que resolvo virar o jogo. Uso a velocidade para me afastar fazendo com que a deusa golpei o chão e perca o equilíbrio. Volto rapidamente por traz e com o arco em seu pescoço começo a sufoca-la. Ela então solta a espada e com as duas mãos pega no arco e faz com que nos desaparecemos e aparecemos alguns metros do chão do em queda livre comigo em baixo e ela por cima. A queda faz com que eu a solte. Ela desaparece novamente e aparece perto da espada no chão. Me levanto e atiro três flechas de fogo. Com a mão esquerda ela se protege com o escudo invisível. Eu então começo a correr em sua volta criando um pequeno furacão com alguns golpes rápidos. Atena se ver encurralada e eu vejo a minha vitoria ali, até que ela desaparece e aparece no circulo do furacão com seu escudo afrente fazendo com que eu trombe forte e cai desorientado no chão. A espada some e Atena estende a mão para mim: 
-Estou impressionada. Você estar pronto. 
Me levanto com uma dor de cabeça infernal: 
-Obrigado, mais perdi. 
-E você acha mesmo que ia vencer? 
Ela dar um sorriso enquanto Diana e Samuel se aproximam. Atena então comunica a todos: 
-Não podemos mais perde tempo. Temos que achar os anéis dos deuses o mais rápido possível. 
Diana: 
-Mais onde cada um estar? 
Atena pega um mapa que parece ser de couro de algum animal e nos mostra: 
-Esse mapa mostra onde cada semi-deus se encontra. Mais esse mapa foi feito quando a caixa de pandora foi escondida. Ele não parece nem um pouco com o mapa atual dos mortais. 
Samuel então a interrompe: 
-Isso é muito fácil. Basta comparar as coordenadas dos dois mapas e vamos saber onde cada semi-deus estar. 
Ele pega o mapa da deusa. Pega também seu celular e abre um aplicativo com o mapa do mundo: 
-É só comparamos os mapas, ver suas coordenadas e pronto. Aqui estar onde cada um deles estão. 
Atena: 
-Perfeito Samuel. 
Diana: 
-Qual será o primeiro que vamos a caçar? 
-Agamenom, ele guarda o anel de Apolo. Com certeza ele não vai entregar facilmente o anel assim como os outros semi-deuses. 
Samuel: 
-Agamenom estar em Paris capital da França. Quando vamos? 
Meio que com receio de deixar meus pais para uma viajem longa: 
-Vamos amanhã, assim da tempo de nos despedir e inventar uma desculpa para nossas famílias. Mais como vamos? Paris não é tão perto assim. 
Samuel dar a ideia: 
-Atenas nos leva até lá com seu poder. 
-Infelizmente não posso me tele transportar para um lugar que nunca fui, apenas pra lugares já visto. 
Diana: 
-Deixa comigo. Meu pai é piloto de avião comercial internacional. Consigo passagens para Paris no primeiro voo de amanhã, hoje mesmo. O problema são os passaportes. Será impossível tirar até amanhã. 
Samuel: 
-Essa parte deixa comigo. Ninguém falsifica documentos tão bem quanto eu. Sorriam! 
Samuel tira uma foto de cada um com seu celular: 
-Amanhã os passaportes estarão em mãos. Paris! Ai vamos nós! 
Atenas olha para cada um e diz: 
-Admiro a coragem de vocês mortais. Vejo vocês amanha cedo então. 
A deusa some. Samuel sobe em seu quadriciclo junto com Diana. Vão embora. Eu fico mais um pouco. Pego uma pequena pedra e saiu caminhando pela floresta.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Capitulo 6 - Furacão Morre


A dor é passageira  Me levanto já recuperado do impacto com uma fúria vinda da alma. Em um grito de pura raiva, meus olhos ficam brancos como dois faróis. Saiu correndo em direção a Ares com a intenção de golpeia-lo. É tudo muito rápido. Coisa de dois segundos. Mais o ataque é nulo. Ares não se mexe e ironiza: 
-Desaprendeu a guerrear Apolo! 
Sua risada grossa ecoa sobre a floresta. Me encontro ajoelhado em sua frente totalmente fracassado e aguardando o fim. Ares ergue para cima seu poderoso martelo e diz: 
-Volte para o Olimpo deus pequeno! 
Preste a dar o seu golpe glorioso da vitoria, Atena reaparece em minha frete e com apenas um toque no peito do deus, joga-o no chão a alguns metros. Ele levanta furioso. Ergue a mão esquerda e sobre uma luz vermelha dar lugar a um escudo grande de madeira com a imagem de um leão em na frente. Atena não se intimida, ergue a sua mão direita e sobre uma luz branca, uma espada de prata e detalhes em ouro aparece. Com a mão esquerda ela parece segurar um escudo transparente. Levanto e me posto ao lado de dela. Ares vira sua cabeça para a esquerda como se estivesse recebendo alguma informação através da mente. Ele solta o martelo e o escudo no chão que somem no meio da fumaça preta antes mesmo de tocar o solo. Com um sorriso no rosto ele diz: 
-Essa batalha vai ter que ficar pra outra oportunidade. 
A fumaça preta e vermelha começam a subir pelos seus pés e vai tomando o corpo todo até ele sumir. Atena aliviada, joga a espada pra cima, e com uma luz branca, a arma também some. Imediatamente pergunto: 
-Onde estão Diana e Samuel? 
-Eles estão bem. Deixei eles no seu quarto. E alais, é para lá que vamos: 
-Melhor mesmo. Acho que você precisa explicar muita coisa ainda. 
Me viro para ir até o furacão e não o vejo no lugar que o deixei: 
-Furacão! Cadê você! 
Vai me batendo um desespero porque ele não dar sinal de vida. Procuro por toda parte. Corro por toda floresta meio que já dominando o poder da velocidade. Volto até Atenas: 
-Não estou achando o furacão. O que será que aconteceu? 
Atenas sem saber como me explicar olha fixa sobre os meus olhos: 
-Elidio. Você vai ter que entender que eu não podia salvar seus amigos e o furacão. 
-Como...como assim salvar. Do que você estar falando! 
-Ares! Ele tem um grito capaz de matar qualquer ser vivo em sua frente. Foi tudo muito rápido. Eu lamento. 
Meus olhos enchem de lágrimas. Corro sem rumo, derrotado e de luto. Atena some e respeita esse momento delicado. Paro no riacho que costumávamos parar. Ajoelho sobre as águas. Parece que um pedaço de mim foi arrancado. Meu peito sangra da dor da saudade. Perdi o meu companheiro. Um filme se passa sobre minha mente com todas as lembranças boas e ruins que passamos juntos. 
Levanto sobre as águas calmas. E com um grito repleto de ódio, faço uma promessa diante da natureza: 
-Furacão! Vingarei sua morte, nem que isso seja a ultima coisa que eu faça em vida. O deus que te fez essa maldade, se arrependerá antes que eu arranque-lhe a sua cabeça! 
Na velocidade da luz saiu dali e já me encontro em frente a minha casa. Furacão não estar mais no pasto e nunca mais estará. Andando devagar entro em casa e vou para o quarto. Abro a porta e Diana corre para me dar um abraço: 
-Atena nos explicou tudo. Você estar bem? 
-Não. Mais é bom poder te abraçar. 
Samuel triste me dar dois tapas nas costas e em seguida aperta minha mão: 
-Ele era um bom cavalo. 
Balanço a cabeça para cima e para baixo. Vejo Atena olhando pela janela. Vou até ela, puxo o seu braço esquerdo e jogo ela contra a parede: 
-Como eu mato Ares?! 
-Você não pode matar Ares. Ele é um deus! O máximo que você pode é manda-lo de volta para o Olimpo e acabar com seus planos. 
-Que planos são esses? E porque ele nos atacou? 
Atena some e aparece de frente a porta do quarto. Me viro para ouvir sua resposta: 
-Ares é o deus da guerra. Ele tem um desejo inesplicavel pela guerra. Como vocês já sabem, a era dos deuses e mortais acaba de começar. Zeus, Hades e Poseidon começam uma caçada pela caixa de pandora na terra. Se Zeus conseguir a caixa, ele exigiras que Hades e Poseidon expulsem suas criaturas da terra e deixando que os mortais vivam suas vidas sem interferência de deuses e criaturas. 
Samuel pergunta: 
-E se Hades conseguir a caixa? 
Atena friamente responde: 
-Ele destruirá todos os mortais, deixando Zeus mais fraco. 
Diana entra na conversa: 
-Então somos o ponto fraco de Zeus? 
Atena olha inconformada para Diana e responde: 
-Infelizmente sim. 
Enfim faço a pergunta que cujo a resposta me interessa muito: 
-Então Ares está a favor de Hades? 
A deusa responde: 
-A proposta de Ares e Hades tem o mesmo fim, mais com um contexto diferente. Se Ares conseguir a caixa, ele fará com que vocês lutem até sobrar o ultimo soldado. Agora se Hades conseguir, em apenas um minuto não sobrará nem ao menos o ultimo soldado. 
-Então como faço para mandar Ares de volta para onde ele veio? 
-Elidio. Isso é muito alem de Ares. O seu mundo estar em perigo. As pessoas que você ama estão em perigo. Eu não sei como foi acontecer de apenas os poderes de Apolo estar sobre você. Mais sei que você é o único no momento que pode me ajudar na caçada pelos anéis dos deuses. Assim como Zeus mandou os deuses, Hades enviara suas criaturas do submundo para a terra. Temos que unir forças com outros deuses e encontrar os semi-deuses que contem os anéis. 
Samuel interrompe: 
-Mais espera um segundo. E Poseidon? O que ele pretende fazer se tiver com a caixa de pandora em mãos? 
Atena responde: 
-Não sei. Poseidon não costuma divulgar seus planos.
Samuel meio eufórico, meio com medo diz: 
-Então além de lutar contra criaturas do submundo, semi-deuses e um deus louco pra começar uma guerra sem motivos, ainda tem os três deuses maior? Um estar do nosso lado, o outro estar contra e outro ninguém sabe o que quer. É isso mesmo? 
Atena responde: 
-Sim! 
Samuel olha pra mim e diz: 
-Eu tô nessa com você amigo. 
Diana também se manifesta: 
-Eu também quero ajudar de alguma forma. 
Atena sem concordar muito com a ideia diz: 
-Não. Vocês dois estão fora dessa caçada. 
Indignados os dois olham pra mim esperando uma atitude. Me viro para a janela e vendo o pasto sem o furacão digo: 
-Onde eu for, eles vão também. 
Atenas tenta me convencer que não é uma boa ideia: 
-Mais Elidio, é muito perigoso para meros mortais. 
-Você os protegerá dos perigos. E quando achamos os primeiros anéis, daremos para os dois para que obtenham os poderes dos deuses. Nesse momento delicado que nós encontramos, precisamos de toda ajuda possível. 
Atena meio que orgulhosa por ver Elidio tomando decisões. Ver ali um pouco da liderança de Apolo e então responde: 
-Tudo bem. Amanhã apareça na floresta para treinamos mais seus poderes antes que começamos a caçada:
-Estarei lá. 
A deusa some. Então peço para Diana e Samuel: 
-Por favor, me deixem sozinho por hoje. 
Samuel vai saindo lentamente, então para e diz: 
-Mais amanhã iremos ajudar no seu treinamento. 
-Espero vocês lá. 
Ele sai. Diana que estava sentada em minha cama, levanta e sem dizer uma palavra me dar um abraço e se dirige até a porta: 
-Diana, traga uma roupa que você não usa muito para Atena. Acho que ela andar nua por ai vai causar tumultos. 
Ela sorrir e diz: 
-Pode deixar que trago sim cowboy.
sábado, 1 de setembro de 2012

Capitulo 5 - Ares!


Abro os olhos ao som do despertador. Fico imóvel por alguns minutos pensando. "Como queria que tudo aquilo tivesse apenas sido um pesado. Pelo menos hoje minha roupas não rasgaram." Levanto da cama e desligo o despertador. Banheiro, cozinha e estabulo como toda manhã, é a sequência antes de parti para a floresta. Tudo pronto. Já estou em cima do furacão quando ouço o barulhento quadriciclo de Samuel que se aproxima: 
-Você acha que eu ia deixa-lo ir sozinho. 
-Não sei se é uma boa você ir hoje Samuel. Pode ser perigoso. 
-O que pode ser mais perigo que um lobo? 
-Deuses!? Talvez?
-O que?! 
-Nada. É apenas uma brincadeira. (Bem que podia ser) 
-Chega de brincadeiras. Eu vou com você e ponto final. Somos ou não somos melhores amigos? 
-Sempre e sempre parceiro. 
Dou o comando para que o furacão siga em frente em disparado. Samuel nos acompanha e ficamos lado a lado como uma disputa pra quem chega primeiro. Cavalo ou quadriciclo? 
Aproximando da floresta, conto tudo que aconteceu na noite passada para Samuel, deixando ciente da situação. Ele fica eufórico com as revelações: 
-Então ela é uma deusa. E não é qualquer deusa! Atena! Cara! Eu vi a Atena nua! 
-Você só pensa nisso? 
-Não, também penso em saber que tipo de homem ela gosta. Será que faço o tipo dela? 
-Com certeza não. Agora para de falar besteira e ajude-me a encontra-la. 
Paramos o cavalo e quadriciclo no local que a encontramos na manhã de ontem:
-Atenas!!! 
-Atenas!!! 
-Atenas! Já estou aqui! 
-É! Ele já estar aqui! Eu Também! Samuel! Muito prazer em te conhecer! Aparece aqui pra gente se conhecer melhor. 
Olho seriamente para Samuel que responde: 
-Que foi? 
Dou-lhe o tapa em sua nuca. Me direciono para um lado e ele para outro: 
-Elido. Acho que ela não vem. Você tomou um bolo de uma deusa. 
Es que surge uma luz branca entre nós e a deusa ressurge: 
-Estou aqui. 
Samuel toma um susto e se joga no chão. Mais levanta rapidamente com uma pose soberana. Me viro e vejo Atena parada seriamente olhando para frente. Samuel não resiste e faz uma pergunta a deusa: 
-De onde você veio não existe roupas? Não que eu não esteja gostando do seu formidável corpo nu, mais dependendo da resposta adoraria conhecer sua terra. 
-Esse corpo não é meu. Minha alma tomou conta dele para a era dos deuses e mortais. 
Imediatamente pergunto: 
-Que era dos deuses e mortais é essa!? 
Atena não me responde e volta a sumir. Fico furioso: 
-Droga! Ela não cansa de fazer isso? 
Ela reaparesse mais dessa vez segurando Diana pelos braços: 
-Encontrei por trás de uma arvore nos espiando. 
-Diana! O que faz aqui? 
-Depois que você saiu correndo, tentei alcança-lo mais não conseguir. Fui até Samuel e conseguir arranca-lo a informação de que vocês viriam hoje cedo. 
-Samuel! 
-Desculpa Elidio! Não achei que essa doida nos seguiria. 
Atena solta Diana e grita: 
-Já chega! Vocês não tem noção da gravidade de tudo que estar preste pra acontecer com o seu mundo!
Falo com curiosidade e medo da resposta: 
-Então explique-nos. 
-Farei melhor. 
Os olhos da deusa brilham e ela então toca com o dedo indicador da mão direita Samuel que cai inconsciente no chão. Em seguida toca Diana e eu que também caímos. Abro os olhos e me vejo flutuando sobre nuvens. Samuel do meu lado direito e Diana no esquerdo também se encontram na mesma situação. Pego na mão de Diana para deixa-la mais tranquila. Samuel tenta dar algumas cambalhotas sem muito sucesso. E então começamos a ouvir voz de Atena sem vê-la por perto. Enquanto ela narra, a historia vai se passando em nossa frente como uma especie de filme em 3D: 
"A milhares de anos atrás, vivíamos em uma era onde vocês mortais não estavam sozinhos na terra. Criaturas de outros mundos e semi-deuses andavam por aqui travando inúmeras batalhas. Os mortais por sua vez, suplicavam pelas divindades dos deuses para sobreviver a tal era. Era comum deuses virem a terra para ajudar nas batalhas daqueles que nos invocavam. Para isso escolhíamos um mortal e nossa alma tomava conta do seu corpo. Nessa era tão conturbada tinha a primeira mulher a existir na terra chamada Pandora. Ela foi encarregada de guarda uma caixa com todos os males dos mundos. Como era uma simples mortal, foi dada a ela alguns dons dos deuses para proteger melhor o artefato. Pandora em uma tentativa desesperada de deixar de ser a guardiã da caixa, menti para todos de ter aberto a caixa e deixado todo o mal sair. Zeus, o deus supremo e Hades, o deus do submundo vem a encontro de Poseidon o deus supremo dos mares na terra, para tentar impedir que esse mal tome conta de tudo. A força para o mal que a caixa tinha estava a cima das maldade do temido deus Hades que para conte-la unia forças com seus odiados irmãos Zeus e Poseidon. 
Ao saberem que Pandora havia mentido, resolveram então castiga-la. Criaram o Templo de Pandora. Esse templo foi dividido em três partes. O Templo de Poseidon, o Templo de Hades e o Templo de Zeus. Nesses templo havia os mais horripilantes desafios que nem mesmo um deus conseguirá passar. Como se não bastasse os desafios, ainda tens que derrotar Pandora, que foi condenada a ficar sozinha vigiando a caixa para sempre. 
Zeus, Hades e Poseidon fizeram com que o templo impedisse que ambos entrassem nele já que cada um saberia como desvendar os desafios colocado por eles próprios. Mais deixaram um jeito de obter a caixa de pandora caso um dia precisassem. Zeus criou 14 anéis. Esses anéis foram dados para os 12 principais deuses do Monte Olimpo, mais Poseidon e Hades. Cada anel contem os poderes dos seus donos e qualquer criatura viva pode ter posse de tais anéis. Obtendo todos os anéis e os poderes dos deuses, fica mais fácil pegar a caixa de pandora. Hades com medo de saber que 12 dos 14 anéis estavam indiretamente sobre os cuidados de Zeus, exigiu junto com Poseidon, que Zeus tomasse uma providência sobre isso. Zeus então pegou os 11 anéis dos deuses do Olimpo e deu para 11 semi-deuses que estavam na terra como guardiões dos anéis. Os outros anéis ficaram com os 3 deuses que fizeram um tratado. Tirariam todas as criaturas da terra deixando apenas os mortais viveram sem suas influencias. Hades concordou apenas com uma condição. Que depois de 10000 anos, a caçada pela caixa de pandora fosse liberada, e quem a conseguisse será o deus supremo de todo universo. Zeus ver ali a chance de ver os mortais livres por um tempo e sabe que esta em vantagem já que tem os deuses a seu favor. Eles também concordam que os semi-deuses devem ficar na terra guardando seus anéis Eles aceitas as condições e aguarda aquilo que ele chamou de 'A Era dos Deuses e Mortais'. 
Eu, Diana e Samuel impressionados com tudo que vimos, voltamos a desmaiar e acorda no meio da floresta com Atena em nossa frente: 
-E a era dos deuses e mortais já começou! 
Vamos lentamente levantando, até que por trás da deusa, duas faixas de fumaça preta e vermelha começa surgir do chão para cima em círculos. E no meio da fumaça eis que surge um homem grande de barba e cabelos ruivos longos e olhos vermelho como sangue dando uma gargalhada aterrorizante. Ele sem duvida também é um deus, mais esse por sorte se encontra vestido. Atena se vira e frente a frente com o deus e com uma voz hostil diz: 
-Ares! 
-Atena! Até que não demorei muito para acha-los. 
Samuel aterrorizado diz: 
-Não fui com a cara dele! 
Ares então rugia um grito extremamente violento sobre nossa direção. Antes mesmo do som sair, Atena rapidamente pega no braço de Samuel e Diana e some com eles. Eu com as mão tento tampar meus ouvidos enquanto meu corpo é arrastado por alguns metros para traz com o impacto do grito deixando um rastro pelo chão. Quando ele para, me vejo ali sozinho com uma criatura de que não faço ideia do que ela é capaz. Ele então ergue a mão direita e uma luz vermelha surge dando lugar a um enorme martelo. Ele abaixa a mão com a arma e logo em seguida joga-o no ar fazendo com que o martelo der uma volta e rapidamente com as duas mãos pega de volta e em um só golpe me acerta, me jogando para bem longe, só parando depois de acerta uma pedra grande e caindo no chão.

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Quem sou eu

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Quem sou eu?! É dificil disser quem sou eu, afinal as pessoas que vivem perto de mim sabem muito bem quem sou eu! Mais adiantar que sou daqueles caras que a imaginação vai longe e junto com ela a criatividade. Não sou de fazer as coisas pra mim, gosto de fazer coisas que me agrade e também agrade os outros. Então se você pensou em perguntar porque crei o blog, acredito que esteja respondido.