segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Capitulo 6 - Furacão Morre


A dor é passageira  Me levanto já recuperado do impacto com uma fúria vinda da alma. Em um grito de pura raiva, meus olhos ficam brancos como dois faróis. Saiu correndo em direção a Ares com a intenção de golpeia-lo. É tudo muito rápido. Coisa de dois segundos. Mais o ataque é nulo. Ares não se mexe e ironiza: 
-Desaprendeu a guerrear Apolo! 
Sua risada grossa ecoa sobre a floresta. Me encontro ajoelhado em sua frente totalmente fracassado e aguardando o fim. Ares ergue para cima seu poderoso martelo e diz: 
-Volte para o Olimpo deus pequeno! 
Preste a dar o seu golpe glorioso da vitoria, Atena reaparece em minha frete e com apenas um toque no peito do deus, joga-o no chão a alguns metros. Ele levanta furioso. Ergue a mão esquerda e sobre uma luz vermelha dar lugar a um escudo grande de madeira com a imagem de um leão em na frente. Atena não se intimida, ergue a sua mão direita e sobre uma luz branca, uma espada de prata e detalhes em ouro aparece. Com a mão esquerda ela parece segurar um escudo transparente. Levanto e me posto ao lado de dela. Ares vira sua cabeça para a esquerda como se estivesse recebendo alguma informação através da mente. Ele solta o martelo e o escudo no chão que somem no meio da fumaça preta antes mesmo de tocar o solo. Com um sorriso no rosto ele diz: 
-Essa batalha vai ter que ficar pra outra oportunidade. 
A fumaça preta e vermelha começam a subir pelos seus pés e vai tomando o corpo todo até ele sumir. Atena aliviada, joga a espada pra cima, e com uma luz branca, a arma também some. Imediatamente pergunto: 
-Onde estão Diana e Samuel? 
-Eles estão bem. Deixei eles no seu quarto. E alais, é para lá que vamos: 
-Melhor mesmo. Acho que você precisa explicar muita coisa ainda. 
Me viro para ir até o furacão e não o vejo no lugar que o deixei: 
-Furacão! Cadê você! 
Vai me batendo um desespero porque ele não dar sinal de vida. Procuro por toda parte. Corro por toda floresta meio que já dominando o poder da velocidade. Volto até Atenas: 
-Não estou achando o furacão. O que será que aconteceu? 
Atenas sem saber como me explicar olha fixa sobre os meus olhos: 
-Elidio. Você vai ter que entender que eu não podia salvar seus amigos e o furacão. 
-Como...como assim salvar. Do que você estar falando! 
-Ares! Ele tem um grito capaz de matar qualquer ser vivo em sua frente. Foi tudo muito rápido. Eu lamento. 
Meus olhos enchem de lágrimas. Corro sem rumo, derrotado e de luto. Atena some e respeita esse momento delicado. Paro no riacho que costumávamos parar. Ajoelho sobre as águas. Parece que um pedaço de mim foi arrancado. Meu peito sangra da dor da saudade. Perdi o meu companheiro. Um filme se passa sobre minha mente com todas as lembranças boas e ruins que passamos juntos. 
Levanto sobre as águas calmas. E com um grito repleto de ódio, faço uma promessa diante da natureza: 
-Furacão! Vingarei sua morte, nem que isso seja a ultima coisa que eu faça em vida. O deus que te fez essa maldade, se arrependerá antes que eu arranque-lhe a sua cabeça! 
Na velocidade da luz saiu dali e já me encontro em frente a minha casa. Furacão não estar mais no pasto e nunca mais estará. Andando devagar entro em casa e vou para o quarto. Abro a porta e Diana corre para me dar um abraço: 
-Atena nos explicou tudo. Você estar bem? 
-Não. Mais é bom poder te abraçar. 
Samuel triste me dar dois tapas nas costas e em seguida aperta minha mão: 
-Ele era um bom cavalo. 
Balanço a cabeça para cima e para baixo. Vejo Atena olhando pela janela. Vou até ela, puxo o seu braço esquerdo e jogo ela contra a parede: 
-Como eu mato Ares?! 
-Você não pode matar Ares. Ele é um deus! O máximo que você pode é manda-lo de volta para o Olimpo e acabar com seus planos. 
-Que planos são esses? E porque ele nos atacou? 
Atena some e aparece de frente a porta do quarto. Me viro para ouvir sua resposta: 
-Ares é o deus da guerra. Ele tem um desejo inesplicavel pela guerra. Como vocês já sabem, a era dos deuses e mortais acaba de começar. Zeus, Hades e Poseidon começam uma caçada pela caixa de pandora na terra. Se Zeus conseguir a caixa, ele exigiras que Hades e Poseidon expulsem suas criaturas da terra e deixando que os mortais vivam suas vidas sem interferência de deuses e criaturas. 
Samuel pergunta: 
-E se Hades conseguir a caixa? 
Atena friamente responde: 
-Ele destruirá todos os mortais, deixando Zeus mais fraco. 
Diana entra na conversa: 
-Então somos o ponto fraco de Zeus? 
Atena olha inconformada para Diana e responde: 
-Infelizmente sim. 
Enfim faço a pergunta que cujo a resposta me interessa muito: 
-Então Ares está a favor de Hades? 
A deusa responde: 
-A proposta de Ares e Hades tem o mesmo fim, mais com um contexto diferente. Se Ares conseguir a caixa, ele fará com que vocês lutem até sobrar o ultimo soldado. Agora se Hades conseguir, em apenas um minuto não sobrará nem ao menos o ultimo soldado. 
-Então como faço para mandar Ares de volta para onde ele veio? 
-Elidio. Isso é muito alem de Ares. O seu mundo estar em perigo. As pessoas que você ama estão em perigo. Eu não sei como foi acontecer de apenas os poderes de Apolo estar sobre você. Mais sei que você é o único no momento que pode me ajudar na caçada pelos anéis dos deuses. Assim como Zeus mandou os deuses, Hades enviara suas criaturas do submundo para a terra. Temos que unir forças com outros deuses e encontrar os semi-deuses que contem os anéis. 
Samuel interrompe: 
-Mais espera um segundo. E Poseidon? O que ele pretende fazer se tiver com a caixa de pandora em mãos? 
Atena responde: 
-Não sei. Poseidon não costuma divulgar seus planos.
Samuel meio eufórico, meio com medo diz: 
-Então além de lutar contra criaturas do submundo, semi-deuses e um deus louco pra começar uma guerra sem motivos, ainda tem os três deuses maior? Um estar do nosso lado, o outro estar contra e outro ninguém sabe o que quer. É isso mesmo? 
Atena responde: 
-Sim! 
Samuel olha pra mim e diz: 
-Eu tô nessa com você amigo. 
Diana também se manifesta: 
-Eu também quero ajudar de alguma forma. 
Atena sem concordar muito com a ideia diz: 
-Não. Vocês dois estão fora dessa caçada. 
Indignados os dois olham pra mim esperando uma atitude. Me viro para a janela e vendo o pasto sem o furacão digo: 
-Onde eu for, eles vão também. 
Atenas tenta me convencer que não é uma boa ideia: 
-Mais Elidio, é muito perigoso para meros mortais. 
-Você os protegerá dos perigos. E quando achamos os primeiros anéis, daremos para os dois para que obtenham os poderes dos deuses. Nesse momento delicado que nós encontramos, precisamos de toda ajuda possível. 
Atena meio que orgulhosa por ver Elidio tomando decisões. Ver ali um pouco da liderança de Apolo e então responde: 
-Tudo bem. Amanhã apareça na floresta para treinamos mais seus poderes antes que começamos a caçada:
-Estarei lá. 
A deusa some. Então peço para Diana e Samuel: 
-Por favor, me deixem sozinho por hoje. 
Samuel vai saindo lentamente, então para e diz: 
-Mais amanhã iremos ajudar no seu treinamento. 
-Espero vocês lá. 
Ele sai. Diana que estava sentada em minha cama, levanta e sem dizer uma palavra me dar um abraço e se dirige até a porta: 
-Diana, traga uma roupa que você não usa muito para Atena. Acho que ela andar nua por ai vai causar tumultos. 
Ela sorrir e diz: 
-Pode deixar que trago sim cowboy.

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Quem sou eu?! É dificil disser quem sou eu, afinal as pessoas que vivem perto de mim sabem muito bem quem sou eu! Mais adiantar que sou daqueles caras que a imaginação vai longe e junto com ela a criatividade. Não sou de fazer as coisas pra mim, gosto de fazer coisas que me agrade e também agrade os outros. Então se você pensou em perguntar porque crei o blog, acredito que esteja respondido.