sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Capitulo 4 - Atena, Deusa da Razão e Sabedoria
Samuel caído no chão, estar com uma expressão de espanto no rosto:
-O que foi! Como que...! O que é a você afinal?
-Essas perguntas também estou me fazendo. Não pense que só você estar assustado. Não sei explicar, mais parecia que de alguma forma sabia que aquele lobo te atacaria.
Samuel então levanta:
-Foi assim que você salvou seu pai?
-Não! É a primeira vez que isso acontece. Talvez os acontecimentos dessa madrugada possa ser a resposta das suas perguntas.
-Não estou te entendendo.
Pego o machado, e ao contrario dos outros dias que daria inúmeros golpes, com apenas um golpe derrubo uma arvore. Samuel atento, aguarda explicações:
-Essa manha acordei pelado com minhas roupas rasgadas sem explicações. Me sinto diferente. Mais forte, mais disposto, mais...mais.
-Mais o que? (Samuel me segura com os braços obcecado pela resposta)
-Sei lá Samuel. Ta tudo muito confuso pra mim. Mais...acredito que aquela mulher tenha as respostas. Acho melhor irmos embora. Chega de emoções por hoje.
-Mais nem cortamos as lenhas ainda.
-Você não. Eu sim. Não reparaste, mais já cortei elas e já estão todas no cavalo e algumas estão separadas ali para amanha.
-Como que você fez isso?
-Vamos!
Subo no furacão, Samuel no quadriciclo e vamos em direção ao riacho para os cavalos beberem água antes de irmos embora. No caminho, Samuel não para de falar de fazer inúmeras perguntas. Não presto muita atenção no que ele fala. Meus pensamentos estão longe.
Voltamos para o estabulo. Samuel me ajuda a tirar e cortar a lenha ao meio. Logo depois, ele volta para a cidade. Vou para a casa e encontro meu pai na varanda tirando cavaco de um pedaço de madeira com canivete:
-Já veio tão cedo? Seu amigo ficou com medo e quis voltar?
-Não. Ele até que me ajudou bastante. Cedo? Até achei que demorei demais. (sorriso nem um pouco convincente)
Entro rapidamente para a sala justamento pra cortar o assunto. Vou para o meu quarto. Deito na cama e fico lá pensando. O tempo voa e mal vejo a noite chegando. Ana entra no quarto:
-Não vai estudar hoje filho?
-Nossa! Tinha me esquecido.
Vou pro banheiro tomar meu banho. Volto pro quarto para vestir uma roupa. Dou uma passadinha rápida pela cozinha pra comer alguma coisa. Pego a mochila. Vou até o furacão e vamos pra cidade.
Já na escola, noto que todos estão notando minha mudança física repentina. Samuel ao me ver, grita em bom tom:
Já na escola, noto que todos estão notando minha mudança física repentina. Samuel ao me ver, grita em bom tom:
-Até que enfim você chegou meu herói!
Com as mãos tampo sua boca tentando impedi lo de falar algo mais:
-Cala essa boca! Ninguém pode saber o que aconteceu hoje naquela floresta. Entendeu?!
Ele balança a cabeça para cima e para baixo e então o solto:
-Vamos para a sala porque não aguento mais todos me olhando como se estivesse sujo:
-Beleza. Vamos!
A aula começa e não estou conseguindo me concentrar na aula. Diana que sentou do meu lado, pega um pedaço de papel, escreve algo e me entrega sem o professor ver. Abro o papel que estar escrito "Estar tudo bem?". Logo pego uma caneta e respondo. "Sim. Obrigado pela preocupação". Entrego o papel e ela em seguida reponde e volta a me entregar. "Que bom. Ta malhando?". "Sim, você notou?". "Eu e a faculdade toda rsrs". O sinal então toca e Diana sai. Levanto deixando o papel cair. Samuel que estava sentado atrás pega o papel:
-Tá explicado esse seu sorriso no rosto.
-Traz isso aqui!
Pego o papel de volta e saímos da sala. Paramos no meio do patio:
-Como será que ela estar?
-Ela quem Samuel?
-A moça nua hoje na floresta.
-Deve estar bem. Mais isso não é importante. Quero saber porque ela me chamou de Apolo. E porque sumiu depois que descobriu que eu não era ele.
-É! Temos um mistério em nossas mãos.
Nesse momento vejo a Diana andando sozinha em direção ao estacionamento:
-Samuel, fica aqui que eu já volto.
Antes mesmo dele responder OK, saiu correndo para alcançar ela. Quando estou chegando perto, Diana tenta pegar a chave do seu carro e não ver umas estacas de madeiras pressas no chão que sustentam uma base também de madeira com alguns matérias para pinturas que estão sendo feitas por ali. Ela esbarra fazendo com que tudo venha abaixo. Vendo Diana em perigo, meus olhos voltam a brilhar e em segundos, aumento minha velocidade e empurro ela no chão longe de perigo. Tudo cai sobre mim. Diana levanta desesperada:
-Cowboy!!!
Levanto lentamente sem nenhum arranhão, mais com o corpo cheio de tintas. Olho para Diana que olha pra mim com uma aflição de medo. Me viro e saiu correndo enquanto ela grita:
-Espere!!!
Pego meu cavalo e vou embora sem falar com mais ninguém.
Chegando em casa, vou para meu quarto. Quando abro a porta, me deparo com a mulher da floresta ainda nua olhando pela janela. Ela se vira naturalmente e lentamente. Olhando pra mim, quebro o silencio:
-Que bom que estar aqui. Tenho muitas perguntas para fazer.
-Eu imaginava que sim.
-Não vou perguntar como entrou em meu quarto porque você já demostrou que pode fazer isso sem grandes esforços. Então, quem é você e o que você é?
-Meu nome é Atena a deusa da razão e sabedoria. Filha de Zeus e Métis.
-Como assim deusa?
-Apolo. Quer dizer, Elidio. É esse seu nome não é?
-Sim, como descobriu?
-Andei pesquisando quando estava fora. Mais a questão é que seu mundo não é mais o mesmo. Uma batalha estar tendo inicio na era dos deuses e mortais na terra, e você pode ajudar a salva-la.
Nesse momento minha mãe entra no quarto depara com a cena da mulher nua parada em minha frente e eu todo sujo de tintas. Meio sem graça ela fala:
-Agora sei porque suas roupas estavam rasgadas.
Ela fecha a porta e sai. Ainda tento falar com ela, mais lembro que tenho que manter foco agora é na Atena:
-Salvar de que? E que guerra dos deuses e mortais é essa?
-Agora não tenho tempo para explicar tudo o que você precisar saber. Volte amanha no mesmo lugar de hoje cedo no mesmo horário que explicarei tudo que precisa saber.
Atena some em segundos me deixando mais confuso ainda. Aproximo da janela com os pensamentos longes. 'Deuses, mortais, guerra...não faz sentido. Nada mais faz sentido...bom, chega por hoje, melhor tomar um banho e dormi. Amanhã tudo pode ser esclarecido.'
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Quem sou eu

- César
- Quem sou eu?! É dificil disser quem sou eu, afinal as pessoas que vivem perto de mim sabem muito bem quem sou eu! Mais adiantar que sou daqueles caras que a imaginação vai longe e junto com ela a criatividade. Não sou de fazer as coisas pra mim, gosto de fazer coisas que me agrade e também agrade os outros. Então se você pensou em perguntar porque crei o blog, acredito que esteja respondido.
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